Durante o primeiro episódio de The Last of Us, chamou muito a atenção aquela cena do cara morto nojento na parede. Esse tipo de infectado pode ser uma ameaça ainda maior do que parece.
Continue a leitura desse texto para saber exatamente o que esse cara morto na parede significa para a história. Obviamente, com possíveis SPOILERS.
Quem viu o primeiro episódio de The Last of Us com certeza se ligou naquela cena em que aparece o infectado morto na parede. Esse trecho deve ter pego uma galera de surpresa, principalmente quem não jogou os jogos. Quem é esse infectado e como ele ficou daquele jeito? Bora entender tudo!
Na série acontece o seguinte: o Joel e a Tess vão atrás do Robert, um traficante que havia roubado uma bateria de carro que era para ser vendida para eles.
O Robert e a galera dele estavam a fim de vender essa bateria para os Vagalumes. Obviamente que o Joel e a Tess não gostaram nada dessa trairagem e foram atrás dos caras.
Para chegar onde os caras estavam, eles precisariam passar por uma área proibida para os civis da zona de quarentena passarem. Isso seria um grade problema, mas como o Joel e a Tess são contrabandistas, eles entendem bem de rotas alternativas que existem por toda a cidade.
Eles usam uma dessas rotas alternativas através de um túnel de metrô abandonado e é quando eles vão por esse caminho que a dupla esbarra nesse negócio nojento – que já foi uma pessoa.
Um homem infectado pelo Cordyceps, mas que não é um zumbi como aqueles vistos no início do mesmo episódio. Por que esse infectado não é um zumbi?
Na real, o Cordyceps pode infectar as pessoas de várias formas. Uma dessas formas é esses zumbis que aparecem lá no início do episódio. Já essa forma grotesca, que aparece nessa parte do episódio, é outro tipo de infecção. Na verdade, nem mesmo os zumbis são realmente zumbis. Já que zumbis são mortos-vivos.
Os infectados de The Last of Us não morreram, mas na real eles tiveram o cérebro infectado pelo fungo Cordyceps.
Esse tipo de infecção que aparece na franquia, os infectados que andam por aí atacando e infectando outras pessoas, espalhando a praga para geral. Eles lembram bastante zumbis, mas não são zumbis.
Já essa segunda infecção é ainda mais tensa. Isso porque essa situação só acontece quando o organismo não aguenta o Cordyceps. Nesses casos, ao invés de possuir o corpo do hospedeiro, o Cordyceps simplesmente mata as pessoas. Por isso é bom ficar claro que os infectados não são zumbis.
Porque para alguém virar zumbi, primeiro essa pessoa precisa morrer. Nesses casos, como o desse cara do episódio, ele morreu, mas não virou morto-vivo. Ao invés disso, o fungo continuou crescendo a partir dos restos mortais da pessoa. E é exatamente isso que aconteceu com esse cara que aparece na parede.
Ao invés de virar um infectado, como os vistos nas outras cenas, esse cara deu o maior azar! Já que o corpo dele não deu conta das mutações do Cordyceps, então ele foi para a vala. Mas o fungo continuou crescendo a partir do corpo morto dele, e acabou se espalhando pela parede conforme é mostrado nessa cena da série.
Já o corpo começa a se decompor, ficando todo esquelético e frágil, mas ainda colado na parede por causa do fungo de uma forma bem nojenta.
Um detalhe importante desse tipo de infecção é que isso geralmente só acontece em áreas subterrâneas ou lugares sem nenhum contato com luz solar. Já que o contato com a luz do sol mata o fungo na hora.
Mas e aí? Como fica? Já se sabe que os outros infectados são perigosos e é preciso ficar longe deles. Mas e essa galera morta está de boa? Morreu, então deve estar de boa. Na verdade não.
Nos games, quando acontece esse tipo de infecção, se deixar o fungo crescer, ele começa a gerar esporos. Ao inalar os esporos, a pessoa é infectada na hora. Por isso, durante os games, tem essas partes que os personagens colocam máscaras para andar pelas regiões com esporos.
E também são nessas áreas que aparecem muitos infectados casca-grossas, como os Baiacus, por exemplo. Mas houve uma mudança na série. Eles já confirmaram que os esporos não vão aparecer. Contudo, isso não quer dizer que infectados como esse cara morto serão inofensivos.
Ao invés de gerar esporos, quando os fungos crescerem demais, eles vão gerar gavinhas. As gavinhas são como aquelas partes que nascem das plantas e que começam a agarrar nas folhas, nos ramos e por aí vai. Foi confirmado que as gavinhas vão substituir os esporos na série da HBO.
Segundo os criadores da série, o Neil Druckmann e o Craig Mazin, se eles usassem os esporos não faria sentido usar da mesma forma que aparecem nos games.
Isso porque, no contexto em que a série está sendo desenvolvida, os esporos se espalhariam pelo mundo e logo todo mundo ficaria infectado. Aí não teria série, seria complicado.
Então eles decidiram elaborar uma forma nova, e ainda assim tensa, de mostrar um perigo da infecção nesses casos. Essa forma que eles encontraram foram as gavinhas.
De acordo com os criadores da série, as gavinhas servirão como uma espécie de rede interconectada entre os infectados. Isso quer dizer que os infectados na série teriam um tipo de mente coletiva, como se fosse uma colmeia.
E talvez as gavinhas desses infectados mortos seriam um tipo de antena ou coisa parecida. Como, por enquanto, só os episódios 1 e 2 foram lançados, não tem como afirmar com certeza.
Mas, pelo que deram a entender, se a galera encontrar com esses infectados mortos e as gavinhas já tiverem nascido nos corpos deles, outros infectados que estarão por perto vão saber automaticamente que a galera está ali, e vão partir para cima.
Ou seja, mesmo que seja diferente dos esporos, as gavinhas ainda serão uma ameaça terrível para os personagens. Então agora você já sabe. Esse cara que apareceu no primeiro episódio da série é mais que um infectado nojento e morto.
O Joel e a Tess deram sorte de não ter gavinhas nesse infectado, porque se tivesse, eles teriam sido atacados por vários outros infectados e ia acabar sendo ruim para eles. Agora é acompanhar como vai ser quando mais infectados assim aparecer nos próximos episódios.