A sexta-feira 13 é um dia cheio de mistério. Várias histórias cercam a data, abrindo espaço para diferentes interpretações ao longo dos anos.
Para alguns, o número 13 é sinal de azar ou negatividade; para outros, atrai boa sorte – Zagallo, o lendário treinador de futebol, está aí para confirmar essa “teoria”.
Porém, não estamos aqui para falar sobre a data, mas, sim, a respeito de filmes que você pode assistir em uma sexta-feira 13.
A lista a seguir não é composta necessariamente por filmes de terror ou produções que tentam sempre te assustar. Os longas compilados são bons, “trash” ou aclamados e que, de certa maneira, combinam com o misticismo da data.
Confira:
1. Sexta-feira 13 (1980)
Não poderíamos começar a lista com outro título, não é mesmo? O filme Sexta-feira 13, onde tudo começou, é um clássico do cinema Slasher – tipo de longa que retrata serial killers e que geralmente possui orçamento mais baixo.
Sexta-feira 13 é ótimo para quem curte terror, mas não gosta de se aventurar em temáticas com espíritos, demônios e afins.
Mais de 40 anos após seu lançamento, o filme envelheceu bem, tanto que vários outros títulos se inspiraram nele e recentemente até ganhou um jogo de videogame, onde o usuário pode controlar Jason ou tentar escapar do assassino.
Não há escolha melhor para honrar a data! Inclusive, você pode até continuar e maratonar os outros filmes da franquia, mas já avisamos que a maioria deles é de qualidade um tanto quanto questionável.
2. It: A Coisa
Pulando para um filme bem recente, It: A Coisa é bastante indicado – e também já ganhou um Capítulo 2.
Baseado na obra de Stephen King, o filme agradou tanto o público quanto a crítica. Por mais que várias pessoas não tenham sentido medo com o longa, é importante ressaltar que It: A Coisa vai além apenas do terror: também aborda amizade e superação de obstáculos.
As atuações são um ponto à parte. Os jovens atores que interpretam o Losers’ Club (Clube dos Otários/Perdedores) são ótimos juntos. Além disso, Bill Skarsgård incorpora um Pennywise digno de ser lembrado por muito tempo na história do cinema.
Após assistir aos dois filmes, ainda é possível imergir um pouco mais neste universo com o longa feito para televisão, que foi lançado em 1990, ou até ler a própria obra de Stephen King. Hora de flutuar!
3. A Bruxa
A Bruxa é um filme divisivo, pois muitas pessoas amaram, enquanto outras esperavam algo que não era o foco do projeto.
O longa foi lançado em 2016 e aborda bastante a religião e sua influência nas pessoas durante o século 17, ditando como todos deveriam seguir os costumes religiosos e como o menor deslize poderia levar à danação eterna.
Além de toda esta temática, A Bruxa ainda traz consigo um misticismo que é bem representado pela fotografia do filme. A neblina presente ou mesmo o tempo sempre nublado, nos passam a sensação de que o clima é pesado e algo mais está à espreita.
Ressaltamos também que A Bruxa é um filme para te fazer pensar e não para te assustar com jump scares baratos e forçados.
4. A Morte do Demônio (1981)
A Morte do Demônio foi elaborado e executado por Sam Raimi – isso mesmo, aquele que dirigiu os filmes do Homem-Aranha com Tobey Maguire. Atualmente, o longa, cujo título original é The Evil Dead, pode parecer um tanto caricato. De certa forma, não deixa de ser.
Porém, ainda é um clássico que merece ser assistido e até gerou uma franquia, que foi se tornando cada vez menos terror e mais comédia: principalmente devido a seu protagonista, Ash Williams, que possui uma motosserra no lugar da mão.
Em 2013, um novo filme chegou, mas desta vez o foco não é em Ash e sim em Mia Allen, uma viciada em drogas. Essa produção aposta muito mais no terror, deixando um pouco as bizarrices dos anteriores de lado.
Ainda assim, é interessante começar pelo clássico cult de 1981 e perceber como a série foi mudando com o passar dos anos.
5. Psicose
Para encerrar a nossa lista, um superclássico. Dirigido pelo grande Alfred Hitchcock, Psicose é um filme para qualquer amante do terror e do cinema, em geral.
A inesquecível cena do assassinato no chuveiro é reverenciada até hoje em todos os gêneros cinematográficos. Ter sido filmado em preto e branco não é um problema. Pelo contrário: eleva ainda mais a grandiosidade da obra, fazendo com que o público foque mais em outros aspectos e não tanto no visual.
O plot twist no final pode parecer um pouco batido para os dias de hoje, mas em 1960 era algo incrível e inovador. O título recebeu um remake em 1998, mas recomendamos que você fique longe dele, pois é o tipo de filme que não precisava ter sido feito.
Se ainda assim nenhum dos dois chamou a sua atenção, então pode ser que a série baseada no filme lhe agrade mais. Bates Motel, disponível na Netflix, conta em mais detalhes a relação de Norma Bates com seu filho, Norman, sem desrespeitar o material de origem. Outra baita produção!