entenda o câncer que acometeu o intestino de Preta Gil

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Nesta terça-feira (10), a cantora Preta Gil comunicou amigos e fãs que descobriu um câncer no intestino. Aos 48 anos de idade, a filha de Gilberto Gil disse que está confiante em sua plena recuperação.

No caso, Preta Gil revelou que esse câncer é do tipo adenocarcinoma. Segundo ela, os médicos darão início ao tratamento na próxima segunda-feira (16).

A apresentadora Ana Maria Braga é outra famosa que enfrentou o mesmo tipo de câncer.

Adenocarcinoma: o câncer de Preta Gil

Afinal de contas, o que é exatamente esse tipo de câncer?

O adenocarcinoma é um tumor maligno causado principalmente por tabagismo, poluição, má alimentação e inatividade física. Idade, excesso de peso corporal, histórico de câncer e consumo de álcool também são outros fatores que influenciam.

O câncer de intestino (ou câncer de cólon) é o terceiro mais incidente na população brasileira, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alterações do hábito intestinal, como diarreia e prisão de ventre alternados, dor ou desconforto abdominal.

Segundo Cristiana Tavares, médica oncologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz de Recife, o adenocarcinoma é um dos dois tipos de câncer mais comuns (principalmente no pulmão), ao lado do carcinoma epidermoide. Eles representam em torno de 75% dos casos da doença no Brasil e no mundo.

“O adenocarcinoma de pulmão é um subtipo de tumor bastante comum hoje em dia. O fato de ser um adenocarcinoma por si só não o torna mais agressivo. O grande problema, como em qualquer outro câncer, é a extensão da doença. Às vezes, a lesão não é tão grande assim, mas se está em alguns pontos que inviabilizam uma cirurgia”, disse Carlos Henrique Teixeira, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Os primeiros sintomas da doença só surgem quando o tumor está em estágio avançado.

“Quando o tumor é inicial, normalmente não dá sintomas. Quando está perto dos brônquios, em uma fase mais tardia ou localizado mais central, pode causar sangramentos pela boca, hemorragia ou tosse com sangramento. O paciente pode ter dor, falta de ar, dificuldade para respirar, tosse frequente e essa tosse pode vir com sangue”, disse Cristiana Tavares.

Hoje em dia, os tratamentos de quimioterapia e imunoterapia contra a doença evoluíram consideravelmente e casos de morte reduziram de forma significativa.

“A gente dizia para esses pacientes que tentaríamos um controle, por um tempo difícil de determinar, mas que a cura era um processo mais difícil de se atingir. Agora, com a imunoterapia, alguns pacientes têm conseguido um controle de longo prazo. Como é um tratamento recente, em alguns até desaparece a doença e começamos a pensar sim na possibilidade de cura, ainda remota, mas cada vez mais vislumbrada”, explicou Carlos Henrique Teixeira.

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