Nesta terça-feira, o regulador ambiental dos Estados Unidos informou que enviou à Casa Branca seu plano final para reduzir a poluição interestadual e a poluição de fuligem do setor de energia. O plano exige que a indústria de energia reduza a poluição de óxidos de nitrogênio (NOx), para evitar a contaminação do ar em outros Estados, que é causada por décadas de emissões de usinas de energia. A regra final deve ser divulgada em março de 2023.
No entanto, a proposta enfrentou críticas de grandes empresas de energia, que afirmam que o custo de implementação da medida será bilionário. A Kinder Morgan, por exemplo, alertou que o plano pode custar cerca de 4,1 bilhões de dólares em atualizações e retrofits para cerca de 950 motores ao longo de seus oleodutos, que transportam cerca de 40% do gás natural consumido nos Estados Unidos.
A PacifiCorp, uma unidade da Berkshire Hathaway, também afirmou que o trabalho custará até 2 bilhões de dólares, mais que o dobro do que a EPA estima.
Ainda assim, a EPA considera que a medida é importante para reduzir a poluição e proteger a saúde das pessoas. A agência recebeu mais de 112 mil comentários em relação às regras mais rígidas propostas, incluindo críticas de empresas do setor de energia.
A EPA afirmou que não irá comentar as reclamações específicas de cada empresa, mas espera que a regra final leve em consideração algumas das preocupações do setor.
Em última análise, é necessário equilibrar a necessidade de reduzir a poluição e proteger a saúde pública com os custos associados a essas medidas.
O desafio será encontrar uma solução que não prejudique demasiadamente as empresas de energia, mas ainda assim cumpra o objetivo de reduzir a poluição e melhorar a qualidade do ar.
O plano final da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos para reduzir a poluição interestadual e de fuligem do setor de energia foi enviado à Casa Branca para revisão.
A proposta exige que a indústria de energia reduza a poluição de óxidos de nitrogênio para combater a emissão de usinas de energia contaminando o ar em outros Estados. Grandes empresas de energia alertaram que a medida a ser finalizada no próximo mês custará bilhões de dólares, mas a EPA diz que sua avaliação é conservadora.
Com a expectativa de que a regra final seja publicada em março de 2023, é importante observar como as preocupações do setor serão consideradas na decisão final e como isso afetará o futuro da produção de energia nos Estados Unidos
Área de produção de petróleo da Bacia do Permiano, perto de Wink, Texas, EUA