EUA prometem agir contra apoio chinês a russas

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Secretário de Estado dos EUA adverte a China sobre fornecimento de armas letais para a Rússia. Antony Blinken prometeu ação contra empresas e indivíduos e destacou que a China não pode apresentar propostas de paz enquanto alimenta a agressão russa na Ucrânia. A declaração foi dada em entrevista coletiva concedida em Astana, após reunião com representantes de países centro-asiáticos. Blinken alertou que o envio de material letal para a Rússia seria um grave problema para as relações entre EUA e China, além de prejudicar os laços do país asiático com outras nações.

Blinken reforça a postura americana diante do envolvimento da China nos conflitos na Ucrânia e promete sanções a empresas e indivíduos que forneçam armas letais para a Rússia. Em entrevista coletiva no Cazaquistão, ele alertou para as implicações desse tipo de apoio e disse que os EUA estão atentos às movimentações da China. Blinken destacou ainda que a China não pode se apresentar como mediadora para a resolução do conflito enquanto apoia os esforços bélicos russos. As declarações foram feitas antes da participação do secretário de Estado na reunião ministerial do G20 na Índia.

Em seu discurso, o secretário de Estado dos Estados Unidos ressaltou a importância de um esforço conjunto com os países da região para garantir a estabilidade na Ásia Central. Ele destacou a necessidade de cooperação para combater o terrorismo, promover a prosperidade econômica e proteger os direitos humanos. Blinken também reafirmou o compromisso dos Estados Unidos em apoiar a independência, a soberania e a integridade territorial dos países da região, além de enfatizar a importância de uma região livre e aberta para o comércio e a economia global.

A declaração de Blinken mostra a preocupação dos EUA com a relação entre a China e a Rússia, especialmente no contexto da crise na Ucrânia. A ameaça de medidas contra empresas e indivíduos chineses é uma forma de pressionar Pequim a evitar qualquer ação que possa agravar a situação. Além disso, Blinken enfatiza que a China não pode agir como mediadora enquanto apoia a Rússia, o que aumenta a tensão entre os países. A postura dos EUA reflete a importância estratégica da região centro-asiática, que está cada vez mais no radar das potências globais.

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