Ex-funcionário diz que app do Facebook gasta bateria do celular de propósito

Ex-funcionário diz que Facebook gasta bateria do celular de propósito

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Um ex-funcionário declarou que o aplicativo do Facebook consume a energia das baterias de celulares em segredo – tudo de propósito. A informação foi revelada em um processo judicial no Tribunal Federal de Manhattan, nos Estados Unidos.

Segundo o cientista de dados George Hayward (autor da ação), o procedimento “negative testing” permite testes de campos sem a autorização dos usuários da rede social.

O ex-funcionário explica que esses testes remotos permitem que as empresas de tecnologia façam avaliações sobre os aplicativos, como velocidade de execução ou carregamento de imagens.

O rapaz trabalhava no aplicativo Messenger desde 2019, mas foi demitido em novembro do ano passado após se negar a executar os testes remotos.

O ex-funcionário só teve ciência da prática ilegal quando participou de um treinamento interno de “como executar testes negativos ponderados”.

Hayward teria dito à gerente que o procedimento poderia prejudicar os internautas, já que o consumo de bateria poderia interferir nas necessidades de comunicação dos indivíduos. O ex-funcionário citou como exemplo casos de polícia e resgate.

No entanto, ele teria recebido uma resposta indiferente, algo como: “Prejudicando alguns poucos, podemos ajudar as grandes massas”.

Sobre Facebook

Quando o assunto é rede social, não há como não se lembrar do Facebook, a principal referência mundial na área. Seu fundador é Mark Zuckerberg, que o criou inicialmente apenas para estudantes da renomada universidade de Harvard e tinha o nome original de thefacebook.

Aos poucos, a rede social começou a se expandir para outras universidades americanas até se tornar acessível para todas as pessoas do planeta. Pelo Facebook, seus usuários podem criar um perfil e postar fotos, vídeos e mensagens para amigos, participar de grupos, vender produtos, entre outras coisas.

No entanto, a rede social também possui suas controvérsias e polêmicas. Por exemplo, Mark Zuckerberg foi acusado de roubar a ideia de outros estudantes de Harvard.

O Facebook também se envolveu em um escândalo sobre o roubo de dados pessoais dos seus usuários e costuma ser usado para propagar fake news.

O Facebook está presente em quase todos os países do planeta – com a a exceção daqueles em que o acesso é bloqueado, como a China – e possui 2,5 bilhões de usuários ativos, de acordo com dados publicados em dezembro de 2019.

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