Nas profundezas da natureza selvagem, sussurros de uma grande criatura peluda conhecida como Pé Grande continuam a cativar as imaginações.
Avistamentos dessa fera elusiva persistem há séculos, muitas vezes atribuídos a simples identificações errôneas de ursos ou brincalhões vestindo trajes de gorila. No entanto, ocasionalmente, esses encontros estão ligados a indivíduos vestidos com peles de animais, participando de antigos rituais xamânicos em meio à floresta.
A “evidência mais renomada” (bem entre as aspas mesmo) da existência do Pé Grande é o vídeo de Patterson-Gimlin. Capturado no coração da Floresta Nacional de Six Rivers, as filmagens retratam uma figura peculiar caminhando pela paisagem, lançando um olhar momentâneo para a câmera que registra a cena.
Roger Patterson e Robert Gimlin, os homens por trás da lente, afirmam que em 20 de outubro de 1967, depararam-se com a misteriosa criatura agachada perto de Bluff Creek, nos EUA. Eles perseguiram o ser, conseguindo capturar seu andar peculiar e olhar fugaz em filme.
Apesar da ampla fascinação, a comunidade científica em grande parte descartou o filme de Patterson-Gimlin como uma farsa inteligente. Ao estabilizar as filmagens como inteligência artificial, pode-se observar que a criatura parece impressionantemente semelhante a um humano, aparentemente envolto em uma fantasia inspirada em um macaco.
Essa observação apenas alimentou o ceticismo e a controvérsia entre os entusiastas do Pé Grande e teóricos da conspiração.
A autenticidade do filme tem sido questionada há décadas. Em 1999, Cliff Crook, um crente do Pé Grande, afirmou ter descoberto um fecho na cintura da criatura depois de ampliar os quadros das filmagens. Crook especulou que o fecho provavelmente se soltou durante a virada da criatura em direção à câmera, fazendo com que pendesse do pelo.
Experts used AI and computer vision to stabilize viral footage of the Patterson-Gimlin Bigfoot Film from 1967. pic.twitter.com/5b8NYpBQ31
— Rowan Cheung (@rowancheung) March 30, 2023
Como ele ponderou: “Por que o Pé Grande usaria uma fivela de cinto?” Apesar de sua conclusão de que as filmagens eram fraudulentas, Crook manteve sua crença na existência da lendária criatura.
Investigações científicas mais rigorosas sobre a existência do Pé Grande analisaram amostras de cabelo supostamente pertencentes ao ser enigmático. Esses estudos consistentemente desmascararam reivindicações de encontros com o Pé Grande, revelando que o cabelo provém de animais familiares, como ursos, cachorros e outras espécies conhecidas.
O fascínio duradouro do Pé Grande persiste, situado entre os reinos do mito e da realidade. Embora a maioria dos avistamentos possa ser explicada como fraudes ou identificações errôneas, a lenda continua a atrair os curiosos e a incendiar as imaginações daqueles que se aventuram na natureza, buscando respostas para um dos mistérios mais duradouros do mundo.
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